Ilton (1943)
Outros Nomes: Ilton, Ilton Silva, Ilton Antunes da Silva
Nascimento
1943 - Ponta Porã MT
Vida Familiar
Filho de Conceição Freitas da Silva, escultora
Formação
1957 - Ponta Porã MT - Inicia-se em pintura como autodidata
Cronologia
Pintor, entalhador, escultor
ca.1955/ca.1966 - Ponta Porã MT - Exerce diversas atividades tais como garimpeiro,
pescador, lavrador, mecânico e estivador
1966 - Campo Grande MT - Passa a viver nesta cidade, onde pinta paisagens e as vende na
rua
1971 - Campo Grande MT - Começa, paralelamente à pintura, a realizar entalhes,
tornando-se o mais expressivo entalhador de Mato Grosso
1977 - Campo Grande MT - Começa a executar esculturas
Exposições Individuais
1967 - Campo Grande MT - Individual promovida pela Associação Mato-Grossense de
Artes
1972 - Campo Grande MT - Individual, na Galeria do Hotel Campo Grande
1977 - Cuiabá MT - Individual, na Fundação Cultural do Mato Grosso
1982 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria
1984 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria
Exposições Coletivas
1968 - Cuiabá MT - Mostra Grupo Jovem Mato-Grossense, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes
1968 - São Paulo SP - Cinco Artistas de Mato Grosso, na Galeria do Cinema Belas Artes
1969 - Campo Grande MS - Oito Artistas de Mato Grosso, no Galeria do Diário da Serra
1970 - Campo Grande MT - Panorama de Artes Plásticas, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes
1974 - Cuiabá MT - Mostra inaugural do Museu de Arte e de Cultura Popular, da UFMT
1975 - Cuiabá MT - Panorama de Artes Plásticas em Mato Grosso, no Museu de Arte e de
Cultura Popular, da UFMT
1979 - Campo Grande MS - 1o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal
1979 - Campo Grande MS - 1o Salão do Artista Jovem, no Paço Municipal - sala especial
1980 - Campo Grande MS - 2o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal
1981 - Brasília DF - 3a Marco - Exposição de Artes Plásticas do Mato Grosso do Sul
1981 - Campo Grande MS - Exposição de Artes Plásticas, no Consoja - Congresso de Soja
1981 - Rio de Janeiro RJ - Artistas de Mato Grosso do Sul - Projeto Arco-Íris, na Galeria
Funarte - Rodrigo M. F. de Andrade
1987 - Campo Grande MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no
Campus de Campo Grande
1987 - Cormbá MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Corumbá
1987 - Dourados MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais Universitário de Dourados
1987 - Ponta Porã MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Campus
Avançado de Ponta Porã
1987 - Três Lagoas MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Três Lagoas
1987 - Campo Grande MS - 6o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul - por uma
identidade ameríndia
1988 - São Paulo SP - Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e de Mato Grosso
do Sul, no Paço das Artes
1990 - Campo Grande MS - Pinturas, na Itaugaleria
1993 - Campo Grande MS - 7o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS
1994 - Campo Grande MS - 8o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS - menção especial
Textos críticos
"(...) O desenho flui do pincel que muitas vezes é apenas condutor do traço, e livremente vai
animando cenas, inventando paisagens, dando formas humanas às montanhas, rostos às
pedras, folhas e árvores, numa narrativa quase hieroglífica. Seu temário é amplo e vasto. Ora
faz paisagens inventadas, inspiradas sutilmente em algum ponto ou fato real, sem no entanto
se prender a veracidades, ora inventa cenas conotadas com alguma conversa ou algo que lhe
tenha impressionado visualmente, em determinado tempo ou hora do dia. Em todos os
quadros ou entalhes há enorme riqueza de detalhes. A pintura faz parte de seu cotidiano,
como espécie de lenitivo para aclarar as idéias. Não consegue começar ou terminar
perfeitamente o dia sem antes ter pintado um quadro. Algumas vezes procura uma
integração entre a pintura e o entalhe, utilizando molduras, entalhadas no mesmo processo
do desenho, com riscos rápidos cortados no formão e escurecidos com anilinas. Aparecem
novamente elementos mais característicos de sua continuidade da pintura, inclusive no
próprio colorido. O resultado é surpreendente. Os quadros adquirem então uma
característica especial, definindo melhor um estilo inconfundível para o artista. Nesses
momentos felizes, seu trabalho nos envolve na atmosfera mágica de um universo visionário,
enigmático e primitivo".
FIGUEREDO, Aline. Artes Plásticas no Centro-Oeste. Aline Figueredo. Cuiabá, UFMT, MACP, 1979. Bibliografia.
Outros Nomes: Ilton, Ilton Silva, Ilton Antunes da Silva
Nascimento
1943 - Ponta Porã MT
Vida Familiar
Filho de Conceição Freitas da Silva, escultora
Formação
1957 - Ponta Porã MT - Inicia-se em pintura como autodidata
Cronologia
Pintor, entalhador, escultor
ca.1955/ca.1966 - Ponta Porã MT - Exerce diversas atividades tais como garimpeiro,
pescador, lavrador, mecânico e estivador
1966 - Campo Grande MT - Passa a viver nesta cidade, onde pinta paisagens e as vende na
rua
1971 - Campo Grande MT - Começa, paralelamente à pintura, a realizar entalhes,
tornando-se o mais expressivo entalhador de Mato Grosso
1977 - Campo Grande MT - Começa a executar esculturas
Exposições Individuais
1967 - Campo Grande MT - Individual promovida pela Associação Mato-Grossense de
Artes
1972 - Campo Grande MT - Individual, na Galeria do Hotel Campo Grande
1977 - Cuiabá MT - Individual, na Fundação Cultural do Mato Grosso
1982 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria
1984 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria
Exposições Coletivas
1968 - Cuiabá MT - Mostra Grupo Jovem Mato-Grossense, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes
1968 - São Paulo SP - Cinco Artistas de Mato Grosso, na Galeria do Cinema Belas Artes
1969 - Campo Grande MS - Oito Artistas de Mato Grosso, no Galeria do Diário da Serra
1970 - Campo Grande MT - Panorama de Artes Plásticas, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes
1974 - Cuiabá MT - Mostra inaugural do Museu de Arte e de Cultura Popular, da UFMT
1975 - Cuiabá MT - Panorama de Artes Plásticas em Mato Grosso, no Museu de Arte e de
Cultura Popular, da UFMT
1979 - Campo Grande MS - 1o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal
1979 - Campo Grande MS - 1o Salão do Artista Jovem, no Paço Municipal - sala especial
1980 - Campo Grande MS - 2o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal
1981 - Brasília DF - 3a Marco - Exposição de Artes Plásticas do Mato Grosso do Sul
1981 - Campo Grande MS - Exposição de Artes Plásticas, no Consoja - Congresso de Soja
1981 - Rio de Janeiro RJ - Artistas de Mato Grosso do Sul - Projeto Arco-Íris, na Galeria
Funarte - Rodrigo M. F. de Andrade
1987 - Campo Grande MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no
Campus de Campo Grande
1987 - Cormbá MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Corumbá
1987 - Dourados MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais Universitário de Dourados
1987 - Ponta Porã MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Campus
Avançado de Ponta Porã
1987 - Três Lagoas MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Três Lagoas
1987 - Campo Grande MS - 6o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul - por uma
identidade ameríndia
1988 - São Paulo SP - Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e de Mato Grosso
do Sul, no Paço das Artes
1990 - Campo Grande MS - Pinturas, na Itaugaleria
1993 - Campo Grande MS - 7o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS
1994 - Campo Grande MS - 8o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS - menção especial
Textos críticos
"(...) O desenho flui do pincel que muitas vezes é apenas condutor do traço, e livremente vai
animando cenas, inventando paisagens, dando formas humanas às montanhas, rostos às
pedras, folhas e árvores, numa narrativa quase hieroglífica. Seu temário é amplo e vasto. Ora
faz paisagens inventadas, inspiradas sutilmente em algum ponto ou fato real, sem no entanto
se prender a veracidades, ora inventa cenas conotadas com alguma conversa ou algo que lhe
tenha impressionado visualmente, em determinado tempo ou hora do dia. Em todos os
quadros ou entalhes há enorme riqueza de detalhes. A pintura faz parte de seu cotidiano,
como espécie de lenitivo para aclarar as idéias. Não consegue começar ou terminar
perfeitamente o dia sem antes ter pintado um quadro. Algumas vezes procura uma
integração entre a pintura e o entalhe, utilizando molduras, entalhadas no mesmo processo
do desenho, com riscos rápidos cortados no formão e escurecidos com anilinas. Aparecem
novamente elementos mais característicos de sua continuidade da pintura, inclusive no
próprio colorido. O resultado é surpreendente. Os quadros adquirem então uma
característica especial, definindo melhor um estilo inconfundível para o artista. Nesses
momentos felizes, seu trabalho nos envolve na atmosfera mágica de um universo visionário,
enigmático e primitivo".
FIGUEREDO, Aline. Artes Plásticas no Centro-Oeste. Aline Figueredo. Cuiabá, UFMT, MACP, 1979. Bibliografia.
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