quarta-feira, 15 de julho de 2009

Um Pouco sobre a vida do artista Ilton Silva

Ilton (1943)

Outros Nomes: Ilton, Ilton Silva, Ilton Antunes da Silva

Nascimento

1943 - Ponta Porã MT

Vida Familiar

Filho de Conceição Freitas da Silva, escultora

Formação

1957 - Ponta Porã MT - Inicia-se em pintura como autodidata

Cronologia

Pintor, entalhador, escultor
ca.1955/ca.1966 - Ponta Porã MT - Exerce diversas atividades tais como garimpeiro,
pescador, lavrador, mecânico e estivador

1966 - Campo Grande MT - Passa a viver nesta cidade, onde pinta paisagens e as vende na
rua

1971 - Campo Grande MT - Começa, paralelamente à pintura, a realizar entalhes,
tornando-se o mais expressivo entalhador de Mato Grosso

1977 - Campo Grande MT - Começa a executar esculturas

Exposições Individuais

1967 - Campo Grande MT - Individual promovida pela Associação Mato-Grossense de
Artes

1972 - Campo Grande MT - Individual, na Galeria do Hotel Campo Grande

1977 - Cuiabá MT - Individual, na Fundação Cultural do Mato Grosso

1982 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria

1984 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria

Exposições Coletivas

1968 - Cuiabá MT - Mostra Grupo Jovem Mato-Grossense, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes

1968 - São Paulo SP - Cinco Artistas de Mato Grosso, na Galeria do Cinema Belas Artes

1969 - Campo Grande MS - Oito Artistas de Mato Grosso, no Galeria do Diário da Serra

1970 - Campo Grande MT - Panorama de Artes Plásticas, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes

1974 - Cuiabá MT - Mostra inaugural do Museu de Arte e de Cultura Popular, da UFMT

1975 - Cuiabá MT - Panorama de Artes Plásticas em Mato Grosso, no Museu de Arte e de
Cultura Popular, da UFMT

1979 - Campo Grande MS - 1o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal

1979 - Campo Grande MS - 1o Salão do Artista Jovem, no Paço Municipal - sala especial

1980 - Campo Grande MS - 2o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal

1981 - Brasília DF - 3a Marco - Exposição de Artes Plásticas do Mato Grosso do Sul

1981 - Campo Grande MS - Exposição de Artes Plásticas, no Consoja - Congresso de Soja

1981 - Rio de Janeiro RJ - Artistas de Mato Grosso do Sul - Projeto Arco-Íris, na Galeria
Funarte - Rodrigo M. F. de Andrade

1987 - Campo Grande MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no
Campus de Campo Grande

1987 - Cormbá MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Corumbá

1987 - Dourados MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais Universitário de Dourados

1987 - Ponta Porã MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Campus
Avançado de Ponta Porã

1987 - Três Lagoas MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Três Lagoas

1987 - Campo Grande MS - 6o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul - por uma
identidade ameríndia

1988 - São Paulo SP - Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e de Mato Grosso
do Sul, no Paço das Artes

1990 - Campo Grande MS - Pinturas, na Itaugaleria

1993 - Campo Grande MS - 7o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS

1994 - Campo Grande MS - 8o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS - menção especial

Textos críticos

"(...) O desenho flui do pincel que muitas vezes é apenas condutor do traço, e livremente vai
animando cenas, inventando paisagens, dando formas humanas às montanhas, rostos às
pedras, folhas e árvores, numa narrativa quase hieroglífica. Seu temário é amplo e vasto. Ora
faz paisagens inventadas, inspiradas sutilmente em algum ponto ou fato real, sem no entanto
se prender a veracidades, ora inventa cenas conotadas com alguma conversa ou algo que lhe
tenha impressionado visualmente, em determinado tempo ou hora do dia. Em todos os
quadros ou entalhes há enorme riqueza de detalhes. A pintura faz parte de seu cotidiano,
como espécie de lenitivo para aclarar as idéias. Não consegue começar ou terminar
perfeitamente o dia sem antes ter pintado um quadro. Algumas vezes procura uma
integração entre a pintura e o entalhe, utilizando molduras, entalhadas no mesmo processo
do desenho, com riscos rápidos cortados no formão e escurecidos com anilinas. Aparecem
novamente elementos mais característicos de sua continuidade da pintura, inclusive no
próprio colorido. O resultado é surpreendente. Os quadros adquirem então uma
característica especial, definindo melhor um estilo inconfundível para o artista. Nesses
momentos felizes, seu trabalho nos envolve na atmosfera mágica de um universo visionário,
enigmático e primitivo".

FIGUEREDO, Aline. Artes Plásticas no Centro-Oeste. Aline Figueredo. Cuiabá, UFMT, MACP, 1979. Bibliografia.

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